Ato contra a copa reúne 1,5 mil manifestantes e 1,7 mil PMs

O “Terceiro ato contra a Copa” em São Paulo foi marcado por uma forte presença policial. Segundo a PM, foram 1,7 mil policiais militares que acompanharam o ato que chegou a reunir 1,5 mil manifestantes. Já no Largo da Batata, local de concentração do ato, manifestantes se depararam com o forte aparato policial. 

Apesar dos casos pontuais registrados, o protesto terminou sem incidentes graves. Cinco manifestantes foram detidos e uma fachada de banco foi depredada na Avenida Paulista na noite de quinta-feira (13). 

O ato começou por volta das 18h. Manifestantes partiram do Largo da Batata em direção a Avenida Brigadeiro Faria Lima. De lá, atingiram a Avenida Rebouças até chegarem a Avenida Paulista. Nas imediações do Masp houve correria após uma explosão ser ouvida. Segundo a PM, a explosão foi resultado da ação de alguns manifestantes que lançaram um artefato, supostamente uma bomba caseira, contra policiais. O grupo se dispersou e cerca de 400 manifestantes caminharam em direção ao Centro, descendo a Rua Vergueiro. 

Já por volta da 23h, metade do grupo chegou à Praça da Sé. Diante da Catedral manifestantes gritaram “não vai ter Copa”

De acordo com a PM, entre os detidos, dois já tinham sido liberados por volta das 23h. Um jovem de 25 anos e um adolescente de 15 anos, após serem registrados boletins de apreensão de objetos. O menor estava com um martelo. Já o jovem tinha estilingue e bolinhas de gude.

Na Avenida Paulista, jovens também chegaram a pichar muros e vidros da estação Trianon do Metrô. O Shopping Paulista fechou as portas vinte minutos mais cedo. Não foram registrados confrontos, embora ao menos um relato de agressão tenha sido registrado. Um dos manifestantes disse ter sido agredido por PMs na descida da Rua Vergueiro.


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