Morreu nesta quarta-feira (6), aos 92 anos, o ator carioca Jorge Dória, que em quase 70 anos de carreira deixou importantes trabalhos no cinema, na TV e no teatro brasileiro. Ele estava internado na UTI do hospital Barra D’Or, no Rio, onde tratava de uma infecção respiratória, e morreu de complicações cardiorrespiratórias e renais.
A última aparição do ator na TV foi no humorístico Zorra Total, da Globo. Ele participou também, nas últimas décadas das tramas de Tieta, Deus nos Acuda, Meu Bem, Meu Mal, Era Uma Vez, Suave Veneno e Que Rei Sou eu?. Antes da TV, viveu importantes papeis no teatro, como na peça A Gaiola das Loucas, de Jean Poiret, e no cinema, em Também Somos Irmãos (1950) e Maior que o Ódio (1951), entre outros.
Em 1962, foi um delegado no premiado “Assalto ao Trem Pagador”, de Roberto Faria, que lhe rendeu o Prêmio Saci de melhor ator coadjuvante. Colaborou na criação de roteiros de filmes policiais e atuou ainda em vários filmes do gênero pornochanchada, entre eles, Como é Boa a Nossa Empregada (1973), Oh, que Delícia de Patrão! (1974) e Com as Calças na Mão (1975).
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