Ayres Britto: melhor saída para a crise é julgar mensalão

Diante da polêmica entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes e o ex-presidente Lula, o presidente do STF, ministro Carlos Ayres Britto, afirmou nesta quarta-feira que a melhor saída para o tribunal é definir de uma data para o julgamento do mensalão. De acordo com o ministro, a data deve ser decidida depois do voto do ministro-revisor do processo, Ricardo Lewandowski.

“É o que estamos tentando fazer. Definir uma data para que a formatação do julgamento se faça de uma vez por todas e, naturalmente, por modo adaptado às possibilidades do próprio relator, do ponto de vista físico do ministro Joaquim (Barbosa)”, disse Ayres Britto em sessão no Supremo, lembrando do problema de saúde que provoca o afastamento do relator Joaquim Barbosa de suas funções no STF.

Britto também comentou os boatos de que a disputa entre Lula e Gilmar Mendes estaria gerando uma crise institucional envolvendo o Judiciário e o Executivo. Segundo ele,  a Corte está imune a pressões. “O Supremo Tribunal Federal é sobranceiro, altivo, independente, consciente de sua função institucional. E não se afasta disso. Nós não perdemos o foco do nosso dever de julgar todo e qualquer processo, inclusive esse chamado de mensalão, com objetividade, imparcialidade, serenidade, enfim, atentos todos nós às provas dos autos”, disse.

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Comentários

Uma resposta para “Ayres Britto: melhor saída para a crise é julgar mensalão”

  1. Avatar de José da Mota
    José da Mota

    1: Parte 1:Examine, não seja boi de boiada, use a inteligência. Ricardo Lewandowski dar seu parecer, voto, como relator do mensalão do PT até o fim deste mês. De 69.000 páginas que contam resumidamente nossa história desde 15 de novembro 1889, da proclamação da República. Ou 1894, data da eleição do primeiro presidente da República do Brasil, Prudente de Moraes. Desde lá, de 1894 por definições limitadas de controle de gastos de campanha já existia o caixa 2, ainda que usassem outro nome para este tipo de auxílio, patrocínio, àos candidatos. Como é feito até hoje por falta de regras bem definidas sobre o tema. De uma forma ou de outra sempre há caixa 2 em campanhas eleitorais.
    Se o ministro Ricardo Lewandowski levar em consideração a realidade brasileira desde os remotos tempos de 1894, de Prudente de Moraes. Poderá economizar o tempo de leitura das 69.000 páginas do processo do mensalão do PT e dar o seu parecer, voto, imediatamente e com toda segurança. Absolvição total e restrita para o caixa 2 de campanha. Quanto aos outros crimes se por ventura houveram, como a compra de votos de parlamentares para projetos e etc… vai depender dos laudos, se há provas ou não.
    O que não podemos deixar acontecer é que homens sem nenhum compromisso com o brasil e qualquer sentimento de patriotismo transformem este projeto em um palco circense com um espetáculo que denigra a imagem do Brasil e de seus três poderes. Para dentro desta falsa realidade montada possam explorar ainda mais as nossas riquezas, como inclusive o petróleo do pré-sal. Porque ao final, tudo, inclusive a manipulação das massas, é para atender os interesses dos grandes grupos capitalistas, que obviamente atuam diretamente na mídia e na política para tanto.
    Resta-nos aos brasileiros patriotas uma única saída, uma única salvação. Que o mais alto grau de discernimento e patriotismo de nossos ministros do STF entrem em ação mais uma vez, salvando o Brasil mais uma vez e nos mostrando que quem segue a cabeça dos coronéis da imprensa é boi, vai rumo a boiada para o próprio abate acreditando que estão indo para o paraíso, justiçados, pela imprensa de donos, que cuidam de seus negócios antes de mais nada.
    Parte 2:O Brasil pede à Ricardo Lewandowski, faça justiça junto a Ayres Brito e todos os outros ministros do STF, no tempo que for necessário, mas justiça. Salvem o nosso povo, ensine-os a seguir o patriotismo que bate em seus peitos e não histórias da carochinha, de pura publicidade, que destruir integridade de homens brasileiros de valor é bom para o país.
    Encerro este com um lembrete à todos nós: “Salve lindo pendão da esperança, Salve símbolo augusto da Paz.” Amamos nossa bandeira, que nos representa, o Brasil.
    Não podemos aceitar que usurpadores de nossas riquesas disfarçados sob um emaranhado de leis enturvilhadas que com seus lobys enfiaram goela abaixo de nossas instituições fiscalizadoras para dificultar e em alguns casos, como o das privatizações, impossibilitar ou prolongar ao máximo a recuperação do patrimonio público lesado, do nosso dinheiro, das riquezas de nosso país, arrancada debaixo de nossas barbas sem ainda podermos fazermos nada.
    Enquanto tiram onda de mocinhos e herois para nos afrontar com agressividades verbais e sorrateiramente físicas e mentais como o fazem em tantos outros países, sem nenhum pudor. E não caiam em mais um de seus contos de fadas, acreditando como eles querem, que, o usurpador é os EUA.
    Nem os comunistas acreditam nisso, até mesmo eles sabem que antes de tudo os EUA é Americano, o guardião de nossa Águia da renovação, de nossa Fênix da espiritualidade, de Norte a Sul. Somos Americanos, homens de missões divinas para unir os homens de bem no mundo.
    O Brasil exige e merece respeito, não abaixos-assinados e petições embromatórias e ficticias como a que forçou o maior equívoco do judiciário brasileiro nos dias de hoje, a lei da ficha limpa. Uma afronta ao direito do cidadão brasileiro porque ela nos tira direitos conquistados por séculos sem nada a acrescentar, a não ser mais facilidade para os grandes grupos capitalistas estrangeiros poderem interferir com mais facilidade na direção do nosso país e ususrpar mais ainda de mais de nossas riquezas.
    O circo armado para o espetáculo do Mensalão, é uma afronta à inteligência do povo brasileiro, infelizmente ainda manipulada pela maioria da grande mídia. Mais uma vez o destino de nossa nação esta nas mãos do Supremo Tribunal Federal. Não caiam nessa embromação, nesta teia de artimanhas sorrateiras por puro interesse financeiro de grupos estrangeiros. É a história de nossas gerações futuras em suas mãos, o destino das Américas.
    José da Mota.

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