Meus caros, segunda-feira começando com falha da Eletropaulo, minha região ficou sem luz por seis horas, sem aviso prévio, atraso no post, mas vamos lá. Neste final de semana eu dei um giro pelas baladas de São Paulo, passei pelas maiores e melhores casas noturnas, mas só joguei a âncora na minha base favorita. Uma coisa me chama a atenção: todas estavam cheias. São casas para mais de 2 ou 3 mil pessoas, fácil, vale dizer que comportariam cerca de 10 mil pessoas ao mesmo tempo. Bárbaro. Fico me indagando se sempre tivemos esse potencial, que só se manifestou depois da abertura dos clubes, se estamos atraindo gente de fora, ou se o povo está misturado, com gays, héteros, e turistas. Na realidade, respondeu-me um amigo do ramo, todas as anteriores são válidas. Nossa balada virou parte da cultura da cidade, atrai agora cada vez mais público na própria comunidade gay, tornou-se atração turística sim, vem gente de vários pontos do país dançar aqui, e recebe, cada vez mais, o público heterossexual. Nossas casas oferecem mais qualidade em termos de infra-estrutura e música, é sabido que acontecem muito menos brigas, a noite é bem mais ordeira. Cada vez mais, a noite gay é uma boa alternativa para o público em geral.
Também me foi dito por profissionais sérios do ramo, que a noite hétero passa lá por uma certa crise, as grandes casas exclusivamente heterossexuais decaíram, raras têm infra-estrutura sequer parecida com as gays, e todas já investem em pelo menos uma noite gay durante a semana. Mesmo héteros, as mais sofisticadas são todas gay-friendly, ou seja, vão te respeitar se você trocar carícias discretas com seu companheiro, mesmo um casal que se beije é bem tolerado pela casa, se algum cliente reclamar a casa vai dizer-lhe para respeitar, os incidentes estão ficando raros. Convido a todos para circularem por aí. Venham e vejam cada um por si do que estou falando. Abraços do Cavalcanti.
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