Ban Ki-moon esperava documento final mais ambicioso

Foto Agência Brasil

O secretário-geral da Rio+20, Sha Zukang, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e a presidenta Dilma Rousseff

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse nesta quarta-feira, dia 20, que esperava que a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, tivesse um rascunho de documento final mais ambicioso. Ele acredita, no entanto, que ainda é possível que os chefes de Estado e de Governo que participam do evento, no Rio de Janeiro, “desempenhem seu papel de cidadãos globais e analisem as questões de maneira mais integrada e abrangente”.

“As negociações foram muito difíceis e lentas devido às ideias conflitantes, aos anseios e interesses próprios de cada país. Mas esse não é um fim, é apenas o início de muitos processos que estão por vir. São os líderes mundiais que podem decidir, eles que têm vontade política e precisam ir além dos interesses nacionais e de grupos específicos”, afirmou, durante entrevista coletiva, no Riocentro, zona oeste do Rio de Janeiro.

Ainda segundo o secretário-geral da ONU, um dos legados mais duradouros da Rio+20 será seu potencial catalisador de mudanças globais. Ele fez um alerta aos líderes globais sobre a necessidade de agirem com urgência para mudar os rumos do planeta.

“Minha mensagem para os líderes globais é clara: o desenvolvimento sustentável chegou para ficar. Nossos recursos são escassos e o tempo está acabando. A natureza não negocia com seres humanos”, enfatizou.

Agência Brasil


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