Comemorando
Assessores da campanha de Marina Silva, do PSB, ainda comemoravam os resultados da pesquisa divulgada pelo IBOPE na noite desta terça-feira (26) que coloca a candidata no segundo turno com a atual presidente, Dilma Rousseff, e que lhe dá a vitória sobre a petista na segunda etapa das eleições. Enquanto a candidata concedia entrevista aos veículos de imprensa, um comentava ao outro: “o melhor é que, com esse dado, a gente consegue ser ainda mais agressivo no discurso hoje”.
Conselheiros
Marina Silva sempre perguntava ao seu vice, Beto Albuquerque, e ao deputado federal Walter Feldmann (PSB-SP) sobre quais veículos concederia entrevistas. Logo após ser abordada pela repórter da Bandeirantes, canal que organiza o debate, ela questionou Beto sobre em que momento teria que parar para conversar com os jornalistas na zona mista. Após falar por cerca de 20 minutos, foi interpelada pelos participantes do programa Pânico na Band, quando olhou para Beto e perguntou: “Para eles também?”.
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A candidata Luciana Genro (PSOL) foi a que se dedicou a falar mais com a imprensa antes do debate, como tem sido o seu discurso durante a campanha, criticando os grandes canais de televisão que não lhe dão espaço por causa da pontuação baixa nas pesquisas. Ela falou por cerca de meia hora com jornalistas e, em determinando momento, caminhou pela grade onde os repórteres se apertavam esperando que alguém lhe questionasse. Nas entrevistas, criticou duramente os mesmos membros da grande imprensa pela ausência de tempo de exposição.
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Luciana Genro foi a candidata que chegou com o maior número de pessoas lhe rodeando. Além do seu vice, do deputado federal Ivan Valente e do candidato ao governo do Estado do Rio Grande do Sul, Roberto Robaina, também estava com ela o deputado federal Jean Wyllys, um dos nomes mais conhecidos do partido.
Ordem
Levy Fidelix chegou adiantado ao debate, pegando boa parte da organização do debate de surpresa. O candidato entrou no pátio da emissora às 20h, mesmo horário em que a imprensa foi autorizada a ocupar o espaço destinado a ela. Em seguida chegaram Marina Silva, Luciana Genro, Eduardo Jorge, Aécio Neves e Dilma Rousseff.
Chuva
Aliás, Dilma foi a única a pegar chuva em sua chegada. Ao contrário dos outros candidatos, ela desceu sozinha da van que a trouxe e, com um guarda-chuva, atendeu aos jornalistas. Questionada sobre os dados divulgados pelo IBOPE, disse que “pesquisas são relativas e que a campanha eleitoral está apenas no começo”, além de salientar que não gosta de comentar intenções de voto.
20 dias
Aécio Neves foi perguntado várias vezes sobre a sua declaração de que “alcançará Marina Silva em 20 dias”. Evitou todas.
Fôlego
O presidente do PPS, Roberto Freire, partido coligado ao PSB, do falecido Eduardo Campos e agora de Marina Silva, afirmou à Brasileiros que não sabe até quando Marina terá fôlego nas pesquisas. “A tragédia que culminou na morte de Eduardo Campos gerou essa comoção nacional e nos deu a oportunidade de mudar o distanciamento do cenário, agora se isso vai se manter, ninguém sabe. Pode o Aécio achar que passa em vinte dias, Dilma dizer que vai ser com dez, e a gente ficar nos 40%”, disse.
Jeitinho
Jornalistas da Folha de S. Paulo entraram na frente dos outros credenciados ao Grupo Bandeirantes de Comunicação, por volta das 19h15, provocando revolta em repórteres dos demais veículos, que esperavam na entrada da emissora. Duas repórteres do Estadão, que, além disso, estavam sem credenciais, conseguiram o contato do diretor do canal, Fernando Mitre, e entraram nas dependências da Band depois de conversar com ele ao celular.
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