Itamar Assumpção completaria 60 anos se estivesse vivo. Como resolveu declarar-se eterno, devemos nos contentar com suas manifestações multimidiáticas. Entre outras:
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A TV Cultura apresentou na última semana Mosaicos – A Arte de Itamar Assumpção (que deve ser reapresentado neste domingo (19), às 3 horas – ou seja, na madrugada pós-sábado), dirigido por Nico Prado com a participação de Arrigo Barnabé, Paulo Lepetit, Virginia Rosa, Vânia Bastos, Suzana Salles, Curumim, DonaZica e África Brasil.
No dia 25 próximo, o Pelourinho baiano será palco de uma homenagem a Itamar e ao baterista Gigante Brasil com a participação do Luiz Chagas acima assinado, Lanny Gordin e Grupo Alpha além dos quitutes baianos Mirella Santiago e Márcia Castro.
O vídeo “Sabor de Vanguarda”, focalizando a vanguarda paulista, está disponível como TCC na Universidade Metodista de São Paulo – realizado por um grupo de alunos que tem Rita Bastos, filha de Vânia e Paçoca, entre seus componentes.
O Centro Cultural Itaú, da avenida Paulista, palco de diversos shows de Itamar e do lançamento do Songbook com sua obra, promete para o primeiro semestre de 2010 um DVD, com um show completo e um mini documentário.
Mas, as cerejas do bolo, comparáveis ao 09-09-09 beatleliano (a lendária foto de Abbey Road), serão os lançamentos correlatos do vídeo de Ribamar Castro, ex-sócio do Lira Paulistana, radicado na Espanha, contando a saga dos vanguardeiros de Pinheiros e homenageando o maior deles, Itamar, e da Caixa Preta, por parte do Sesc.
Este último item, com apresentação gráfica de André Peticov, é composto pelos 10 discos de Itamar, considerados oficiais: Beleléu, Leléu, Eu (1981), Às próprias custas s/A (1982), Sampa Midnight (1985), Intercontinental! Quem diria? Era só o que faltava!!! (1988), Bicho de Sete Cabeças Volumes I, II e III (1993), Ataulfo Alves por Itamar Assumpção – pra sempre agora (1995), Pretobras (1998) e Vasconcelos e Assumpção – isso vai dar repercussão (2004), além de outros dois de gravações inéditas, o primeiro deles produzido por Beto Villares e o segundo por Paulo Lepetit com a participação da Banda Isca de Polícia (atualmente integrada por Paulinho, este que vos escreve, Marcos Costa, Jean Trad, Suzana Salles e Vange Milliet e com uma série de show engatilhados). Aguarda-se para breve o lançamento da versão integral do lendário show da Banda Isca, realizado em 1983 no auditório da FGV, cujas fitas originais foram reencontradas recentemente.
Como disse um amigo meu, o Che Patinhas, “Hay que enriquecer, pero sin perder la ternura jamás, afinal a Abbey Road é uma rua que precisa ser atravessada todos os dias”.
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