Além da grande exposição com obras de vários artistas do mundo debatendo sobre os conflitos atuais, a 31ª Bienal de São Paulo também organizará várias pequenas oficinas e ações até dezembro – tanto no Ibirapuera, sede da exposição – como fora dele, para motivar a presença das pessoas em um dos principais eventos de arte do Brasil.
Um deles é o o Coletivo Comboio, organizado pelo Movimento Moinho Vivo, que vai desenvolver uma série de atividades culturais até novembro na Favela do Moinho, no centro de São Paulo. Por ser a última comunidade da região central, ela oferece um contraponto crucial e aborda as condições de visibilidade, auto-definição e agenciamento pela arte e cultura, assim como a possibilidade de colaboração entre diferentes tipos de organização cultural.
Outra atividade é idealizada pelo Educativo Bienal, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), que promovem três Encontros Sobre Arte para atender cerca de 500 professores – de diferentes disciplinas – simultaneamente em 13 CEUs em diferentes regiões da cidade. “É uma parceria singular porque traz valores estéticos para dentro do processo educacional de uma maneira sensível”, afirma a coordenadora do Programa Especial da SME, Marta de Betania Juliano.
Neste mês, no calendário da 31ª Bienal de São Paulo, estão previstos também um diálogo com o tradutor húngaro residente no Brasil, Peter Pál Pelbart, que falará sobre a história do grupo teatral UEINZZ nesta quarta-feira (8); o programa Poetas Ambulantes, que andarão pelo Pavilhão da Bienal declamando poema, com inspiração nos vendedores ambulantes que circulam dentro dos coletivos oferecendo suas mercadorias, no dia 22; e uma batalha de MCs do coletivo de propagação cultural TSP, de Taboão da Serra, no dia 26.
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