Os fatores que agravaram a tragédia

Foto Reprodução – Wilson Dias/Agência Brasil

As investigações que estão sendo realizadas na Boate Kiss, em Santa Maria, apontam que ntre 900 e 1.000 pessoas estavam na casa na noite da tragédia que deixou 231 mortos. Segundo o Corpo de Bombeiros gaúcho, no entanto, a casa não estava autorizada a receber mais do que 691 pessoas.

Dentre os vários fatores que agravaram a tragédia – como a dificuldade de acesso à saída por conta de seguranças e táxis –, a da superlotação é certamente uma das mais graves. O alto número de clientes teria impedido o fluxo rápido para a rua, deixando as pessoas expostas à fumaça por mais tempo.

O plano de segurança da Kiss estava expirado desde agosto, apesar de que os donos da casa já tinham pedido renovação. A boate não possuía permissão para usar equipamentos pirotécnicos, e também não tinha portas de emergência – o que é permitido desde que se respeite o limite de público estabelecido no plano. Dois proprietários da Kiss foram presos nesta segunda-feira, dia 28.

Solidariedade em Santa Maria
Para além de prisões, enterros e investigações, a segunda-feira na cidade gaúcha foi marcada também por uma forte onda de solidariedade. Médicos e psicólogos se dispuseram a dar apoio às famílias das vítimas; pessoas doaram alimentos e ajudaram a distribuí-los; moradores ofereceram hospedagem e empresas de ônibus disponibilizaram passagens grátis.

O hospital paulistano Albert Einstein, um dos mais renomados do país, enviou três médicos e seis enfermeiros para Santa Maria, para auxiliar nos cuidados aos pacientes. São ainda 76 feridos que correm risco de morte.


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