Meus caros, voltarei ao tema de terça-feira com um dos casos mais deliciosos de Hollywood. Boas e más línguas afirmam e confirmam que um dos bissexuais mais ativos (melhor dizer atuante) do cinema foi ninguém menos que Marlon Brando! Um dos maiores atores do século, homem lindíssimo, mostrou tanta testosterona nos palcos quando estreou em Um Bonde Chamado Desejo usando uma mera camiseta branca apertada que quebrou os paradigmas de comportamento masculino da época. Repetiu o feito no cinema rasgando a camiseta e gritando “Estella!!!”, é de arrepiar , inesquecível. Existe um livro chamado Brando Unzziped, um apanhado jornalístico bem duvidoso, mas que conta o affair entre Brando e outro titã do cinema, Laurence Olivier, também confirmado por fontes seguras como bissexual. O melhor da história é que Brando dava conta de Olivier e de sua mulher, Vivian Leigh, com quem contracenou em Um Bonde. Ao flagrar os dois na piscina de sua casa, Leigh não pediu o divórcio – pediu uma parte. A frase irônica é minha, pode ser inexata, mas o triângulo amoroso é confirmado por vários biógrafos de todos eles. Os três estão entre os maiores atores da história, a sexualidade deles pouco importava. Alguém ousaria dizer que Brando ou Lawrence Olivier eram menos homens?
Mudando do cinema para Ida Feldman, menina bárbara que tem um blog no Mix Brasil, adorei o que ela disse há dois dias: “Toda mulher que se preze deveria ter pelo menos dois melhores amigos gays e um monte de amigos gays para rir pelo menos uma vez por semana”. Concordo com ela, a química entre homens gays e mulheres funciona, lembrei do caso Luky/Pati que relatei há poucas semanas. Ida e Pati têm razão, amigos gays são bárbaros, ainda acho que a regra do afeto dez a risco (quase) zero funciona. Tirar da pauta o potencial de compromissos afetivos e abrir alguns canais com que ver as semelhanças, comparar nosso lado feminino ao delas, isso possibilita belas amizades. Como crédito, elas podem ainda se beneficiar dos nossos gaydares, e raramente haverá disputa por homem – se for para um, não é para o outro. Beijos do Cavalcanti.
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