Apesar de garantir, há alguns dias, que o assunto de Honduras agora é com a OEA, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pressionar “os executores do golpe” a deixar o poder, nesta terça-feira (6), na Suécia, onde participa de uma reunião sobre aquecimento global e outra bilateral, entre Suécia e Brasil.
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Numa roda de jornalistas, Lula conclamou à restituição de Zelaya ao poder, o que seria, para ele, a solução fácil para o problema do país.
Lula não fez o apelo sozinho. A União Européia (UE) e o Brasil assinaram uma declaração conjunta, que condena a violação da ordem constitucional em Honduras.
Luiz Inacio Lula da Silva e o primeiro-ministro sueco e atual presidente da UE, Fredrik Reinfeldt, e o chefe da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, aprovaram o documento.
No texto, o regime de fato é instado a respeitar a inviolabilidade da embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde o presidente deposto Manuel Zelaya está há três semanas.
Também se pede respeito à integridade física de Zelaya, sua família e membros do governo, que se vêm assediados pelas forças militares que rodeiam a sede diplomática como método de fazer pressão para que Zelaya saia e seja preso.
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