Brasileiros em Frankfurt

Hélio Campos Mello
Detalhes do pavilhão.

Durante a cerimônia de abertura do Pavilhão Brasileiro na Feira Internacional do Livro em Frankfurt, Alemanha, vozes de escritores, gestores culturais e membros do governo trouxeram para um público de mais de 2000 pessoas, representantes do mundo da literatura, nosso Brasil contraditório. 

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Luis Ruffato se estendeu na nossa história e suas mazelas, no que significa “ser escritor num país situado na periferia do mundo”. Leia íntegra do discurso.

Divulgação.
Ruffato fala sobre um Brasil.

Ana Maria Machado, Presidente da Academia Brasileira de Letras, frisou a importância de nos enxergarmos com outros olhos. 

Hélio Campos Mello
A escritora no pavilhão da feira, conversando com a Brasileiros.

“A imagem do Brasil não é associada a livros. Ou seja, o Brasil não é considerado um país literário – diferente de alguns de seus vizinhos. Os estereótipos que se colam aos olhares lançados sobre nós se voltam muito mais para a cultura daquilo que é imediatamente apreensível pelos sentidos – o corpo. Mas um corpo em que o cérebro costuma ser esquecido, como se não tivéssemos espírito, na celebração da dança, da música, do futebol, da capoeira e outros esportes, da sensualidade, das peles bronzeadas que se exibem nas praias, do carnaval, dos sabores da caipirinha”, disse a escritora.

O escritor Mauricio de Souza entrevistado pela imprensa estrangeira disse: “eu não consigo ver o Brasil com olhos negativos”.

Hélio Campos Mello.
Mauricio de Sousa conversando com a imprensa.

No stand do Brasil, no Hall 5, mais de 140 editoras de todo o país expõem sua produção junto a palestras e apresentações da gastronomia típica brasileira, como no projeto “Cozinhando com Palavras”, do Editor André Boccato.

Hélio Campos Mello.
André Boccato e a chef Morena Leite.

Criado por Daniela Thomas e Felipe Tassara, o pavilhão reservado ao país homenageado, tem em 2500 metros quadrados e atrai centenas de visitantes.

Hélio Campos Mello.

Ao lado do Press Center, no Pavilhao 4, e junto a vários stands dedicados a artistas e especialistas em design de livros e livros de arte, o Projeto Latitude –Platform for Brazilian Art Galleries –apresenta a exposição “Além da biblioteca”, organizada pela curadora Ana Luiza Fonseca, com 11 jovens artistas brasileiros.

Hélio Campos Mello.
“Cúmulus”, de Marilá Dardot. Destaque no caderno Literatura!Brasileiros da edição de outubro.
Hélio Campos Mello.
“Memória de Você”, de Lucia Mindlin Loeb. 

Estrela internacional da literatura brasileira e recordista de vendas de livros, Paulo Coelho só esteve presente nas paredes externas do stand de sua editora e na publicidade dos ônibus, que fazem a ligação entre os pavilhões da feira.

Hélio Campos Mello.

 


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