Depois de ter sido indicado ao Oscar de melhor roteirista por “Cidade de Deus” e de ter batido recordes de público com “Tropa de Elite” (6 milhões) e “Tropa de Elite II (12 milhões), Bráulio Mantovani teria todos os motivos para escrever mais para cinema e esnobar a televisão. Mas aconteceu exatamente o oposto. Desde que ele e sua mulher, a também roteirista e produtora Carolina Kotscho foram contratados pela TV Globo, este ano, para escrever a série policial “A Teia”, Bráulio caiu de amores pela TV: “Nunca tive tanta liberdade para criar e tanto controle sobre a minha obra” diz ele. “O Schroder (Carlos Henrique Schroder, diretor-geral da Globo) deixa fazer o que eu quero.” Carolina (“2 Filhos de Francisco”, “Flores Raras”, “Não pare na pista” a estrear), cuja carreira independe da do Bráulio, concorda. Ficou positivamente surpresa com a direção e a produção da série. “Eles não fizeram cenários, construíram os ambientes.” Os dez episódios da primeira temporada já estão gravados. Eles estão escrevendo a segunda. E já sabem como será a terceira. “O Schroder está fazendo uma revolução na Globo!” avisa Bráulio.
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