Queridos, eu me confessei brega ontem, saí do armário mais uma vez, agora posso cantarolar meus musicais em paz, mas não fui à estreia de Cats. Sou brega mas sou chique, ou vice-versa, fui assistir ao concurso de Mister Mundo Brasil 2010, no Tivoli Mofarrej. Não pensem bobagem, o concurso é sério, se vocês não sabiam que existem concursos de beleza masculina, estão pagando mico. São pelo menos dois no mundo, o Manhunt International, organizado por uma empresa de Singapura, e o Mister World, cuja etapa brasileira aconteceu ontem. A final será na Coreia, ano passado foi na China. As finais são sempre na Ásia, portanto, deve ser de lá que vem essa novidade dos concursos. Asiático não tem medo de ser brega, tem muito dinheiro, e gosta de homens ocidentais – os vencedores são sempre ocidentais. Isso eu estou especulando cá com meus botões. O Brasil já ganhou um título de Mister Mundo, em 2003, com o mineiro Gustavo Gianetti, e chegou a um mais que honroso segundo lugar em 2007, com o paraense Lucas Gil. Os dois são gatíssimos, disparam até coração de estátua. Curiosamente, você jamais veria os candidatos de ontem nas passarelas do Fashion Week, são tipos masculinos totalmente diferentes. Mister Mundo é musculoso, grandão, mostra testosterona quando anda, nada da beleza e do catwalk dos meninos da moda. Se não tem ombrão e duplo airbag, não tem vez!
O júri era composto só de mulheres poderosas, como Lucília Diniz, Beth Szafir, Yara Baumgart, Carim Moffarej, e por aí afora. Pretinhos nada básicos, nuvens de perfume e diamantes enormes por todos os lados. Estavam bem animadas, divertiram-se. Os maridos nem tanto, todos com caras de “O que eu estou fazendo aqui?”. Alguns dos candidatos trouxeram torcida, bandeira do estado de origem e tudo, uma farra. De um total de 32, 12 foram finalistas, nenhum fazia feio, eu torci para os de Mato Grosso e Espírito Santo. Ganhou um gaúcho de olhos verdes chamado Douglas Sulzbach. Lindão, nome e cara de alemão. Vamos ver como se sai na Coreia.
Abraço do Cavalcanti.
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