O goleiro Bruno Fernandes foi condenado por júri popular nesta sexta-feira, dia 8, a 22 anos e 3 meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver de sua ex-amante Eliza Samudio, mãe de seu filho Bruninho. O ex-atleta também foi considerado culpado por sequestro e cárcere privado da criança. Ex-namorada de Bruno, Dayanne Rodrigues do Carmo foi absolvida por 4 votos a 3. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Cercado por polêmicas, o julgamento do goleiro teve troca de farpas entre o promotor Henry Wagner Castro e Lúcio Adolfo, advogado de Bruno. “O futebol perdeu um goleiro razoável, mas a dramaturgia ganhou um grande ator”, ironizou o promotor em um dos momentos do julgamento. Já Adolfo distribuiu vendas aos sete integrantes do jurado para lembrá-los de que a Justiça “é cega”.
A situação do goleiro começou a se desenhar após este admitir que “sabia e imaginava” que a ex-amante seria morta. No entanto, o goleiro declarou que o plano havia partido de Macarrão, que contratou o ex-policial Bola para assassinar Eliza Samudio. “Eu não mandei, mas aceitei”, disse o goleiro na quarta-feira. O ex-atleta também disse que só ficou ciente da morte de Eliza após o ocorrido.
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