Buenos Aires vive paralisação e caos no dia da decisão da Libertadores

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em meio a euforia dos boquenses, à secação dos torcedores do River, e aos quase cinco mil corintianos que viajaram à cidade para acompanhar a final da Copa Libertadores, Buenos Aires vive o caos de uma greve geral que paralisou parte dos serviços desde a meia noite desta quarta-feira, dia 27.

A greve foi convocada pelo presidente do principal sindicato do país, a Confederação Geral do Trabalho (CGT),  Hugo Moyano. O sindicato dos caminhoneiros, que tem Moyano como líder, é o mais ativo na greve. Por volta das 10h de hoje caminhões pararam a avenida 9 de Julio, uma das artérias principais da cidade, provocando muito trânsito.

Na Praça de Maio, palco tradicional de manifestações políticas na Argentina, militantes da CGT e de grupos de oposição ao governo Cristina Kirschner se reúnem desde cedo, aguardando o discurso de Moyano, que deve acontecer por volta das 15h. A CGT estima que 150 mil pessoas participem da mobilização.

O principal motivo anunciado pelos Moyanistas para a paralisação são os novos impostos sobre ganhos para os trabalhadores da classe. A greve dos caminhoneiros, no entanto, é criticada por setores da própria CGT como “mesquinha e oportunista”. Moyano é acusado de aliar-se a Maurício Macri, prefeito de Buenos Aires e rival político do Kirschnerismo.

Além do jogo entre Boca e Corinthians, às 21h50,  Buenos Aires vive outras decisões nesta quarta-feira. No mesmo horário em que Moyano pretende discursar, Nueva Chicago e Chacarita Juniors jogam pela promoção da Série B do Campeonato Argentino. O jogo é considerado de alto risco pela polícia da capital, já que as duas torcidas são conhecidas pela sua violência.

 


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