No bar…
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– Seu Mané, o senhor tem um copo de leite de capivara de Barra do Piraí?
– Ah, não tem, não.
– O senhor aí não tem leite de mula manca sem cabeça?
– Mula manca sem cabeça? Não, não tem, não!
– Pô, mas que massada. O senhor não tem nem leite de perereca aí?
– Leite de perereca? Também não tem!
– Não tem leite de ganso manso?
– Ganso manso? Nem isso tem!
– Deus é testemunha que eu queria tomar leite! Bota uma cachaça aí, hehehehe…!
Ele foi um brasileiro. Um brasileiro de verdade.
Apaixonado. O samba, o Flamengo, a Mangueira. O humor do cotidiano. Do bar, do ponto de ônibus, dos amigos, da mulher…
Antônio Carlos Bernardes Gomes, um brasileiro.
Para o Brasil todo, ele foi apenas Mussum. O querido Mussum.
Do cacildis, do forevis, da cachacis, do mé.
Há 15 anos, ele se foi. Aos 53 anos, não aguentou um transplante de coração e faleceu em São Paulo.
Foram quase 30 filmes com Os Trapalhões e mais de vinte anos de humor na TV brasileira.
Hoje, Mussum é um ícone. Está em camisetas, no MSN, na internet. Virou até Obamis!
Cacildis!
É, Mussum, rir é o melhor remédis!
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