Camille Claudel 1915, sofrimento e silêncio

A impecável atriz francesa Juliette Binoche volta às telas este mês com a cinebiografia de Camille Claudel. O filme mostra o período em que a escultora é internada a força por sua família em um hospital psiquiátrico no sul da França. Ela está obsecada com a ideia de que está sendo perseguida por aqueles que a invejam, incluindo seu ex-amante e companheiro de trabalho Auguste Rodin.

Camille Claudel 1915 é dirigido por Bruno Drumont e se destaca por retratar fielmente toda a aflição e claustrofobia da situação da artista que, enclausurada, espera uma visita de seu irmão, o escritor Paul Claudel, interpretado por Jean-Luc Vincent. É justamente essa relação que serviu de inspiração para o diretor, as imposições do irmão em relação às expectativas da irmã.

Drumont escolheu atores não profissionais para contracenar com Juliette e Jean-Luc, os pacientes do hospital psiquiátricos são interpretados por pessoas com deficiência mental. A câmera raramente deixa as paredes da instituição, o foco é o cárcere e o definhamento de Camille: uma artista que está perdendo sua criatividade.  

Confira o trailer: http://www.youtube.com/watch?v=y3N2E0n-HZI


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