Só agora pude degustar a edição de fevereiro. Acredito caber uma pequena retificação à belíssima matéria Dia de Festa no Mar. De fato, a festa de fevereiro é a única que não é sincrética. Iemanjá é homenageada sozinha. Nosso Senhor dos Navegantes tem sua procissão marítima no dia 1o de janeiro, e Nossa Senhora da Conceição da Praia é cultuada junto com Oxum. No mais, só elogios!
Isadora Browne Ribeiro, professora, Salvador (BA)

Obrigada pela observação, que é pertinente. Mas não custa lembrar que, iniciada pelos pescadores do Rio Vermelho em 1923, a celebração era realizada em conjunto com a Paróquia de Santana. Só nos anos 1960, por desentendimento com um vigário que desaprovava o sincretismo, acusando os pescadores de ignorantes por cultuarem uma mulher com rabo de peixe, estes resolveram celebrar apenas Iemanjá e, desde então, a igrejinha junto à Casa do Peso permanece fechada no dia 2 de fevereiro.
Maria Lucia Montes, antropóloga, autora do artigo Dia de Festa no Mar

Escrevo para dizer que a edição 42 está ótima! Lázaro Ramos ator, embaixador e escritor infantil é mesmo incomparável. Marcelo Grassmann mostra que vitalidade não tem idade. Heitor e Silvia Reali bordam uma história que não deve ter fim nunca. Mas, apesar de toda essa excelência, o que mais gostei nesta edição foi conhecer o Mercado Cultural. Quem sabe um dia ele não chega em Roraima?
Altamiro Vilhena, médico, Boa Vista (RR)


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