Parabéns à revista pela ótima reportagem com o Lázaro Ramos! Um tom descontraído e muita habilidade do repórter Alex Solnik. Leitura muito agradável. Mostra o quanto o ator é consciente do seu papel como figura pública. Revista que vale a pena ser lida do começo ao fim.
Alexandre Gonçalves, publicitário, São Paulo (SP)
Escrevo para expressar o meu profundo desconforto com a opinião da senhora Olgária Mattos, publicada na edição número 41 da revista Brasileiros. Como professora e carioca, residente da cidade do Rio de Janeiro, gostaria de alertar a senhora Olgária Mattos para que não escrevesse sobre assuntos que não domina. No Rio de Janeiro, as temperaturas costumam variar entre 30 °C e 42 °C no verão e é humanamente impossível entrar em sala de aula com trajes adequados a uma realidade europeia. Sinto informá-la, mas na América Latina as temperaturas não permitem que os profissionais se vistam como membros da família real inglesa. Sugiro que ela mesma tente dar uma aula de apenas 45 minutos, no mês de março, em Bangu, vestida de modo a respeitar “as regras elementares da convivência”, seja lá o que isso for. Além de extremo reacionarismo e preconceito, a senhora Olgária Mattos demonstra não entender o que de fato a docência exige de um profissional. As roupas que um professor usa em sala de aula nada têm a ver com a sua capacidade de transmitir conhecimentos e de se relacionar bem com seus alunos. Isso é tão óbvio que me envergonha ter de explicar.
Fernanda Cury, professora, Rio de Janeiro (RJ)
Parabéns pela reportagem Na Estrada com Bivar (edição 41). Pena que as belas pedras de Itupeva, mencionadas na matéria, estejam com os dias contados. A empresa Votorantim vai montar uma pedreira para extração nessa mesma área que abrange a fazenda Santa Maria.
Laerte Pinto de Souza, comerciante, Itupeva (SP)
A revista Brasileiros cumpre uma das funções mais importantes do jornalismo: contar às novas gerações a história deste País, de forma simples e objetiva. Aliás, como deve ser o jornalismo. A entrevista com Flávio Tavares expõe aos leitores a alma de um homem que foi barbaramente torturado, como centenas de outros, mas é capaz de “não perder a ternura jamais”. Ao terminar a leitura, corri à primeira livraria para comprar seu livro Memórias do Esquecimento. Já comecei a devorar suas páginas. Parabéns à revista e aos jornalistas Washington Araújo e René Ruschel.
Carlos Muniz, engenheiro civil, São Paulo (SP)
Acabo de retornar de uma viagem à Espanha, orgulhoso pelo Brasil, por ser brasileiro e por ter uma revista como Brasileiros para extravasar esse sentimento. Meu orgulho pela revista deve-se ao fato de que, diante de tanta babaquice na mídia, é bom contar com uma proposta arejada, aberta, que não cai na hipocrisia da “imparcialidade” tão apregoada pelos veículos de comunicação. Brasileiros retrata, de forma inteligente e honesta, os novos tempos do País em que vivemos e ponto! Por isso, tornei-me assinante. E me encorajo a, pela primeira vez em quase 60 anos de vida, enviar carta à redação de algum veículo. E o faço para demonstrar meu orgulho pelo Brasil. Estive na Espanha dez anos atrás e sai de lá me sentindo um ser humano de quinta categoria, tal a desfaçatez com que nós, brasileiros, éramos tratados. E não vejam nisso nenhum subjetivismo: o sentimento foi compartilhado por muitos dos professores universitários que estavam comigo. Os jornais locais pouco falavam do Brasil. Para agravar essa sensação, não havia mendigos nas ruas… Mas, desta vez, notei que lá a coisa mudou. O país está em crise e lamentavelmente as ruas ganharam pedintes. Mas os brasileiros são tratados feito cidadãos e o Brasil citado como exemplo. E com respeito. O principal editorial da primeira edição do El País deste ano foi sobre Dilma e os desafios da primeira mulher a governar uma nação que se coloca entre as dez maiores economias do mundo e é uma das vozes mais influentes entre os emergentes. E que ela recebeu de um presidente carismático. Para uma década, pode parecer pouco, mas para quem vive há muitos “brasis”, é bastante. É um sinal de que também por aqui as coisas estão mudando. Parabéns pelo trabalho.
Julio Cesar Gonçalves, jornalista e professor universitário, Sorocaba (SP)
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