A abordagem dos artigos da Brasileiros contém uma moral e um conceito de vida que compartilho e me faz sentir bem. Não canso de dizer que aprecio essa opção da revista e espero que ela continue nesse caminho.
Ao ler a reportagem sobre os travestis, me lembrei do filme Tudo sobre Minha Mãe, do Almodóvar. Eu adoro a personagem Agrado, um travesti. Ela escolheu esse nome porque quer agradar a todos. No filme, Almodóvar coloca os travestis como pessoas comuns e algumas vezes adoráveis, como Agrado. Mas também mostra aqueles que resumem o pior dos homens e o pior das mulheres. Enfim, seres humanos complexos. O fato é que “Narciso acha feio o que não é espelho” e temos medo do desconhecido. Se aprendêssemos mais sobre essas pessoas, poderíamos aceitá-las melhor. Acho que o artigo consegue expor os problemas enfrentados pelas pessoas que resolvem assumir sua complexidade e encarar o preconceito da sociedade.
Silvia Sampaio, médica, São Paulo (SP)

Tenho 28 anos e gosto bastante da Brasileiros. Sempre que a leio, me vem à cabeça Les Temps Modernes, de Jean-Paul Sartre. Sei das diferenças de rumos, motivos, épocas e objetivos de cada uma das revistas. Mas essa capacidade de trazer a notícia, a história, o pensamento e a informação dentro das publicações é o que tem faltado na mídia. A mídia não pode ser apenas uma repetidora de notícias, das banais às corriqueiras. Também tem de refletir. Do contrário, é isto que vemos na TV e nos jornais: festival de sangue e tramóias. Talvez um dia vocês possam traçar um paralelo entre Brasileiros e Les Tempes Modernes. Belo trabalho de vocês. Abraços.
Maurício Fonseca Filho, São Paulo (SP)

Hélio, tudo bem?
Escrevi em outra oportunidade para vocês elogiando o conteúdo editorial e a forma como vocês fazem a Brasileiros. E ela está melhor a cada edição. Mas precisava colocar a Bruna Bianchi na capa, já que o editorial e uma das fotos do índice são relativos à ótima matéria sobre os acontecimentos de 1968? Será que era preciso um destaque assim para a matéria do colega Leonardo Fuhrmann? Ela está ótima, mas acredito que não. E que fique claro que não se trata de preconceito. Apenas acredito que, com o conteúdo da revista, cabia outra capa. Um abraço.
Sérgio Dias, Dália Comunicação, Barueri (SP)


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