“Por ser o mês da Consciência Negra e ter um negro na capa, comprei a revista. As fotos são lindas” |
Faço parte da Pastoral Afro Achiropita desde o seu nascedouro, e, sabedor na pele da difícil caminhada na implantação de uma missa inculturada no estilo afro-brasileiro – e não missa afro como denominada na reportagem -, fiquei muito preocupado ao observar que na matéria Oxum na Achiropita, transcrita nesse periódico, desvela uma ligação deste culto religioso católico com os ritos da religião de matriz africana. Pois, se lê na capa: Dentro da Igreja a Umbanda; na pauta: Igreja no bairro paulistano do Bexiga celebra missas católicas com elementos de cerimônias afro-brasileiras; na matéria em si: Igreja tradicional do Bexiga, bairro paulistano, celebra missas católicas com elementos do Candomblé e resgata a mistura cultural de seus moradores.
A conotação usada pelos senhores levam a erros e más interpretações os leitores que desconhecem a liturgia católica inculturada em qualquer estilo, seja ele romano, grego, melquita, maronita, armênio, kopta, coreano, japonês, etc. rezados pelo mundo afora, notadamente em São Paulo.
Guilherme Botelho Júnior, teólogo, professor de História da Igreja e Especialista em Liturgia, membro da Pastoral Afro Achiropita & Pastoral Afro Arquidiocesana São Paulo (SP)
Parabenizo essa revista. É bonita, agradável, bem distribuída, os assuntos são fáceis de achar e o máximo é a ficha técnica dos colaboradores, sem falar na impressão e a qualidade do papel. E, por ser o mês da Consciência Negra e ter um negro na capa, comprei. Os títulos “Dentro da igreja a umbanda”, e no índice, página 68, “Uma gringa no terreiro”, “Mãe-de-santo à francesa” são bem bolados, envolventes num mistério, alegres, educativos, culturais, com fotos lindas, principalmente em branco e preto. Elas falam. Parabéns pela matéria. Vi e li a revista pela primeira vez e vou continuar. É muito boa, mantenham o padrão. Nasci no Bexiga, passei a infância na Aclimação e atualmente moro em Sapopemba. Sou baiana da Escola de Samba Vai-Vai. Atenciosamente.
Eloá Maria Pimenta da Silva, enfermeira e professora, São Paulo (SP)
A reportagem Inocência Esquartejada é fantástica. Parabéns aos autores pelo resgate de humanidade em um universo em que a mídia normalmente explora a banalização da violência ao utilizá-la mais como mercadoria de apelo popular do que de assunto para discussão de mudança social. Ao mesmo tempo em que a matéria choca pela narração da realidade dos fatos, é um tapa na cara da mídia canalha que deixa de ver humanidade nas tragédias da vida real e enxerga apenas pontos no Ibope, vendagem de exemplares e outros afins. Um primor que engrandece ainda mais essa publicação feita por cidadãos que ainda acreditam no Brasil e em seus brasileiros.
Henrique Andrielli, jornalista e agente cultural Leme (SP)
Perfeito, Maria Antonieta, uma análise simples e definitiva do problema, que parece que não terá final muito feliz. É o pessoal fazendo lambança e nós tendo que rachar o custo da limpeza… Podemos dizer que esta crise americana foi parecida com a nossa farra do BNH e da poupança? Só que aqui houve socorro do governo e quebrou o sistema?
Um abraço.
Alyrio Júnior, empresário, Brasília (DF)
Venho com esta parabenizá-los pela matéria sobre o filme de Jean Charles. Estou no Brasil e tive o privilégio de ler a matéria, que ficou muito rica. Desde já agradeço, obrigado!!!
Marcelo Madureiro Soares, balconista, Parauna (GO)
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