Devo dizer que vocês estão de parabéns pela matéria de Evaldo Novelini sobre Harry Berger (edição 33). Não conhecia o advogado Sobral Pinto, tampouco Harry Berger e a esposa. Muito interessante e curiosa essa passagem histórica. As pesquisas de Novelini e de Jorge Caldeira – que escreveu sobre Sobral – resultaram em matérias bem construídas e ricas em detalhes. Achei de uma tremenda astúcia e sagacidade o Sobral Pinto, que utilizou a criatividade para livrar Berger, mesmo não gostando de comunistas, mostrando aí grande compaixão pelo ser humano. Não conhecia a Brasileiros e me surpreendi positivamente. A revista é muito bem diagramada e os artigos trazem fotos interessantes.
Marcelo Glauco Bariani, engenheiro, São Paulo (SP)
Preciso contar um fato que vivenciei há poucos dias. Falava com amigos deste Brasil lindo, sobre lugares perfeitos para se conhecer, e disse a eles: “Brasília é maravilhosa, vocês conhecem?”. Ao que me responderam: “Fazer o que em Brasília? Ver o que em Brasília?”. Senti-me esmagada ao ouvir isto e expus meus parcos conhecimentos sobre nossa capital, até que concluí que a melhor resposta que poderia dar a eles seria entregar-lhes em mãos a bendita edição 33 da Brasileiros. A reportagem imensa sobre os 50 anos de Brasília não poderia ter ficado melhor: lindas fotos, grandes empenhos de cada um e justiça ao pioneirismo de JK. A meu ver, todo brasileiro deveria pisar em solo brasiliense para sentir a fortaleza dessa terra vermelha e varonil. Ela é linda e aconchegante. Um orgulho, a nossa capital.
Enoe Magalhães, aposentada, Osasco (SP)
Sou assinante da Brasileiros desde o início. Tenho prazeres, dúvidas e decepções e questiono algumas entrevistas, às quais é dada uma importância que julgo excessiva. Na edição 32, foi atribuído relevo a pessoas que mereciam – Almino Affonso e Paulo Francis. Já na edição seguinte, gastou-se muito espaço (10 páginas!!!) inadequadamente com a entrevista de Paulo César Pereio.
O fato de o entrevistado ter atuado em 84 filmes e fazer parte da história do cinema brasileiro não justifica
ter exposto o leitor àquele nível de linguagem. Percebeu-se do começo ao fim que o repórter ligara um gravador e captara todas as bobagens de uma pessoa que, por seu tartamudear, denotava alcoolismo.
Senti-me roubada em um tempo precioso despendido em algo inaproveitável.
Maria Isolina Lins, médica, São Paulo (SP)
Parabéns ao jornalista Washington Luiz de Araújo pela boa entrevista com o grande brasileiro que é Almino Affonso Neto, publicada na edição 32. O Almino Affonso, avô do entrevistado, jurista e abolicionista, deixou como legado de vida a luta pela liberdade. Agora, seu neto honra e dignifica sua história ao relatar sua trajetória de luta em favor da democracia.
David de Medeiros Leite, advogado e professor da UERN – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Natal (RN)
Quero aqui parabenizá-los pela qualidade e apresentação da Brasileiros, tanto nos temas abordados, quanto na densidade dos textos. Um pena que os brasileiros, em geral, não tenham acesso a esta leitura tão importante. Os temas são muito interessantes, e ajudam a ampliar a compreensão do país e do mundo.
Alexandre Toro, cenógrafo, São Paulo (SP)
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