21h00 – Depois de se reunir nesya segunda-feira (28), em Brasília, com o presidente Lula e seu staff, o chanceler Celso Amorim, autorizado pelo presidente, conversou longamente por telefone, à tarde, com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon; o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, e com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
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Os interlocutores concordaram com a proposta de Amorim de que deveria haver maior envolvimento da ONU diante do agravamento da situação em Honduras.
O chanceler subiu o tom das críticas. Afirmou que a proibição da entrada de representantes da OEA em Honduras “foi uma bofetada na comunidade internacional”, classificou o ultimato de Honduras de “ultimato ilegítimo anunciado por pessoas que estão no poder de forma ilegítima” e denunciou “o estado de surdez do governo ilegal diante dos apelos da comunidade internacional e a “total falta de receptividade para qualquer tipo de negociação”.
“O Brasil virou guardião de um presidente eleito. Abandonar a embaixada seria um gesto de covardia e estímulo para outros golpes no continente”, disse Amorim.
O chanceler também declarou que “as eleições de novembro em Honduras têm que ser realizadas com Zelaya no poder.”
Mais detalhes da situação com nosso correspondente em Brasília, Eduardo Hollanda. Ouça:
17h37 – Está acontecendo neste momento uma reunião, no Itamaraty, em Brasília, liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, para debater a posição da diplomacia brasileira depois da decretação do estado de sitio pelo governo golpista de Honduras, no sábado, e a invasão por forças militares da Rádio Globo de Honduras, na madrugada desta segunda-feira. Segundo o ministro Nelson Jobim está descartado o envio de forças brasileiras para Tegucigalpa. Acompanhe mais detalhes com o nosso correspondente em Brasília, Eduardo Hollanda. Ouça:
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