Foto Reprodução
Candidato a prefeito da cidade de São Paulo, Celso Russomano (PRB) negou que tenha envolvimento com negócios do contraventor Carlinhos Cachoeira. Em entrevista dada ao portal Terra nesta segunda-feira, dia 20, o candidato afirmou não possuir conta em um paraíso fiscal. A denúncia partiu de uma matéria do jornal Correio Brasiliense.
“Esta denúncia de envolvimento foi fraudada, é uma denúncia mentirosa, estou processando o Correio Brasiliense. Quem falar a meu respeito terá que provar o que está falando”, disse Russomano. De acordo com o jornal, o candidato foi citado em um diálogo entre membros da quadrilha do bicheiro, que apontavam Russomano como dono de uma conta com R$ 7 milhões oriundos do grupo.
“Nós vasculhamos a CPI inteirinha e não existe uma palavra com o nome Celso Russomano. O Correio Brasiliense vai responder judicialmente”, afirmou o ex-deputado federal, que também é acusado de ter utilizado passagens aéreas do governo para viagens familiares.”Fui a Brasília e voltei muitas vezes de carro. Eu devolvi R$ 827 mil reais para os cofres públicos de verba de gabinete que eu não usei”, explicou. No entanto, Russomano admitiu ter usado passagens de seu mandato por três vezes para “ter a família mais perto”. Como justificativa, alegou que os bilhetes vinham como crédito do salário.
Tecnicamente empatado com José Serra (PSDB) nas pesquisas para a disputa eleitoral da cidade, Russomano falou sobre a campanha e considerou que o inicio das propagandas na televisão não serão uma desvantagem para sua candidatura. “Os marqueteiros dos outros candidatos me definiram como cavalo paraguaio, que eu ia desidratar no meio da corrida. Voo de galinha, que voa e logo pousa, mas isso não aconteceu”, disse.
O candidato também falou sobre possíveis estratégias para o segundo turno, convocando todos os interessados a se unirem em torno de sua campanha. “Eu espero, no segundo turno, o apoio de toda sociedade. Todos que quiserem vir. Eu sempre fui muito independente, tenho uma forma e estilo de fazer política, de ir para a rua conversar com as pessoas, ver o que as pessoas precisam”.
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