Dalcir Ramiro é um filho da terra. Paratiense, ele desenvolveu sua arte a partir de pesquisas feitas em Cunha. Vizinha de Paraty, a cidade serrana sempre teve tradição ligada à cerâmica e Dalcir fundamentou sua pesquisa no trabalho das paneleiras, senhoras que faziam utensílios domésticos usando de técnicas indígenas. Com o tempo ele se tornou um escultor e, hoje em dia, é um dos artistas mais conhecidos de Paraty.
Na década de 70, Dalcir conheceu Toshiyuki Ukeseki em um encontro de Ceramistas em Paraty. O japonês, de visita ao Brasil, foi um dos responsáveis por levar a técnica noborigama de cerâmica para Cunha e transformar a cidade, definitivamente, em um dos principais polos ceramistas do Brasil. Kimi Nii, também nascida no Japão, mas brasileira e paulistana desde os 9 anos, também se juntou aos dois nos anos 70.
A Brasileiros conversou com os três, durante a FLIP, no que eles chamaram de Reencontro no Ateliê do Dalcir. Confira abaixo
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