Com a estabilidade da economia, as questões políticas ficaram em segundo plano e agora ressurgiram. O problema é que as pessoas não estão informadas o suficiente e acabam se posicionando de forma passional, apressada e leviana, com uma percepção partidária e polarizada da situação. A manifestação de 15 de março aqui em Salvador virou motivo de piada. Isso porque a capital baiana abriga uma população majoritariamente negra, mestiça e pobre e o panelaço aconteceu nos bairros de classe média. Como autônomo, tenho sentido cortes de verbas na área cultural, mas ainda é possível replanejar. Enfrentamos agora uma crise institucional, mas em uma economia estabilizada. Isso faz toda a diferença. Vivemos um momento de debates como há tempos não víamos e acho que a principal reflexão dessa crise é sobre nosso sistema político e a legitimidade dos nossos governantes.
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