As autoridades chilenas atualizaram para 15 o número de vítimas do incêndio de Valparaíso, no Chile, que começou sábado passado (12). O oficial da Armada, Julio Leiva, disse que pelas características do incêndio, não está afastada a possibilidade de serem encontrados mais corpos.
A ministra da saúde, Helia Molina, que visitou a área afetada pelas chamas na noite passada, decretou alerta de saúde para o município de Valparaíso. Ela determinou a instalação de uma tenda de cuidados hospitalares no terreno onde estava um consultório médico consumido pelas chamas.
Este é o maior incêndio registrado na história do município. Até o fim da tarde dessa segunda-feira (14), tinham sido destruídas 2.200 casas e retiradas 10 mil pessoas.
No controle das chamas estão envolvidos 1.300 bombeiros, brigadas da Corporação Nacional Florestal (Conaf), 21 helicópteros e aviões e 3 mil policiais. “A nossa missão é garantir a segurança das pessoas e colaborar nos trabalhos com vista a minimizar os danos”, disse um oficial do Exército.
Solidariedade
Em nota divulgada ontem (14) pelo Ministério das Relações Exteriores, o governo brasileiro presta solidariedade às vítimas do incêndio que atinge a cidade de Valparaíso, no Chile. “O governo brasileiro recebeu com consternação a notícia do incêndio que, desde sábado [12], atinge a cidade”, tendo provocado pelo menos 11 mortes e a retirada de cerca de 11 mil pessoas, diz a nota. “Ao solidarizar-se com as famílias das vítimas e com o governo e o povo chilenos, o governo brasileiro expressa profundo pesar pelas perdas humanas e materiais”, acrescenta.
Neste link, o governo do Chile agrupou formas de ajudar a população atingida pelo incêndio.
*Com informações da Agência Lusa
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