Os candidatos se referem às pesquisas eleitorais como retratos de um momento. Isso serve para esconder a decepção ou disfarçar a euforia com os resultados. Nessa página, portanto, o gráfico do momento em que Dilma passa Serra. Parece que as coisas não vão nada bem para o candidato do PSDB. Trapalhadas e confusões para achar um candidato a vice, que só veio depois de muita expectativa, muita demora, muita procrastinação. O escolhido foi Álvaro Dias, do PSDB, e isso causou furor no DEM, partido que, é claro, queria a vaga. Mais raivoso ainda, ficou com a maneira que foi comunicado. Roberto Jefferson, presidente do PTB, outro aliado dos tucanos, passeando de motocicleta em Tiradentes, via Twitter, deu o nome do vice. A confusão cresceu, a chiadeira aumentou e o DEM tanto quis, tanto fez, que conseguiu. O PSDB pagou o mico de voltar atrás, tirou Álvaro Dias e colocou Indio da Costa. Com Indio, também vieram as piadas com relação ao excesso de caciques no PSDB. Com tudo isso, dá para entender a tendência mostrada pelo gráfico dessa página. Nas páginas seguintes, um pouquinho mais de subsídios para a escolha de sua candidata - ou candidato -, entre aqueles três que hoje lideram as pesquisas. Para isso, Gloria Kalil fala sobre política e elegância, Jacob Goldberg sobre perfis psicológicos e suas implicações, e Dom Phillips, do The Times, de Londres, mostra como nossos candidatos são vistos lá fora.


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