Comemorar o que?

O Dia do Professor, comemorado na última terça-feira, 15 de outubro, não foi de homenagens ou reverências, foi de protesto, em São Paulo e em diversas outras cidades do País. Protestos por direitos e por melhores condições e salários para a classe.

Em São Paulo, as organizações estudantis das universidades paulistas, que estão em greve, se reuniram no Largo da Batata, em Pinheiros, tendo como rota a Avenida Faria Lima e depois a Marginal Pinheiros, em direção ao Palácio dos Bandeirantes, onde pretendia focar os protestos.

Apesar da causa nobre, o número de manifestantes foi infinitamente inferior ao registrado durante os protestos de junho, contra o aumento das tarifas no transporte público. Aproximadamente 300 pessoas dessa vez.

Sem os holofotes voltados o confronto foi muito mais violento, a polícia não mediu esforço para reprimir os populares e, na altura da Ponte Eusébio Matoso, Marginal, já esperava com bombas e cacetetes em mãos. A linha de frente da passeata respondeu com as armas que encontraram no caminho, pedras e paus. O confronto foi inevitável e a correria foi geral. No final, 56 pessoas acabaram detidas e acusadas de violência contra a polícia. 15 manifestantes e 8 PMs se feriram sem maior gravidade.


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.