São muitas as teorias sobre a origem do Dia dos Pais – há quem diga que surgiu na Babilônia há 4 mil anos, outros acreditam que foi invenção dos americanos do século XX. Mas, em um ponto, todas as histórias são unânimes: a ideia de homenagear os pais partiu dos filhos.
Seja o babilônio Elmsu com seus votos de longa vida, descritos em um cartão de argila, seja a jovem americana Sonora Louise que decretou o dia de aniversário do pai a data oficial para os filhos expressarem sua gratidão, a intenção de valorizar a figura paterna – espécie de herói que também é capaz de amar incondicionalmente -, parece ser universal.
Ao longo dos anos, em países majoritariamente católicos, como Itália, Portugal e Brasil, a data passou a ser comemorada em dias de santos – 19 de março, dia de São José, na Europa, e 14 de agosto, dia de São Joaquim, por aqui. Assim, no Brasil, convencionou-se que todo segundo domingo de agosto seria celebrado o Dia dos Pais.
Este ensaio fotográfico, patrocinado pela Honda, começa com o autorretrato de Marcio Scavone e seus filhos. “Antigamente, as famílias iam a estúdios fotográficos para fazer retratos. Neste ensaio, quis resgatar essa atmosfera”, afirma.
A arte de fotografar para ele é uma herança de família. Scavone aprendeu a manejar a câmera ainda na infância com o pai, Rubens Teixeira Scavone, um escritor profissional que também era fotógrafo amador. “Herdei dele o dom da observação. Mais do que uma máquina fotográfica, ele me deu esse dom.”
Scavone costuma brincar que “teve filho a vida inteira”, porque foi pai jovem, aos 21 anos. “A paternidade já matou muito filósofo”, afirma. “Toda essa interrogação que temos na vida cessa quando seu filho nasce. As respostas vêm rapidamente”, acredita.
Neste ensaio, ele também fotografou o presidente e CEO da Nextel no Brasil, Sérgio Chaia, 43 anos, que é pai de Lucas, 8 anos. “Ser pai mudou minha vida. Me tornou mais generoso. Hoje, penso muito mais nele do que em mim mesmo”, diz Chaia.
A paternidade também transformou a vida do executivo Sergio Buniac, 43 anos, vice-presidente da área de Produtos Móveis da Motorola no Brasil. Ele tem quatro filhos: Felipe, 13 anos, André, 10 anos, Rodrigo, 3 anos, e Camila, 2 anos. “Ser pai é uma das poucas coisas na vida que só tem o lado bom”, diz ele.
Na vida de pais executivos, um dos bens mais valorizados é o tempo. Sobretudo, o tempo que passam com os filhos. E não falta criatividade para maximizar esse momento. O diretor-geral da Samsonite no Brasil, Francisco Cortez, 46 anos, por exemplo, pai de Beatriz, 10 anos, e de Arthur, 14 anos, faz questão de levar os filhos na escola para passar mais tempo com eles. “Procuro conversar bastante sobre tudo. Busco essa proximidade para que sintam que podem contar comigo sempre”, afirma.
Outro hábito de Cortez, adotado por muitos pais, é organizar viagens “só de meninos”. Seu filho Arthur adora. O consultor de Mídia e Comunicação da São Paulo Alpargatas, Rui Porto, 61 anos, pai de Henrique, 14 anos, e de Manuela, 18 anos, também reserva alguns destinos – geralmente os mais selvagens, como o Parque Estadual do Jalapão (TO) e Parque Aparados da Serra (RS) – para se divertir só com o filho. “Eu sou um pai amigo e não um amigo pai. Sou carinhoso, mas também tenho de impor limites e passar uma ética moral”, afirma. Amigos, confidentes, provedores. Ser pai não é tarefa fácil, mas, certamente, é uma das mais gratificantes da vida.
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“Aprendi com ele a ouvir o coração e a lutar pelo que eu acredito” Marcio Scavone, fotógrafo, 57 anos, com os filhos James, 36 anos, Liza, 33 anos, e Lorenzo, 14 anos |
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“A gente disputa quem vai sentar com meu pai no avião, porque é muito divertido. A gente joga cartas, fica ouvindo música e desenhando. Ele é o melhor pai do mundo” Francisco Cortez, diretor-geral da Samsonite no Brasil, 46 anos, com os filhos Beatriz, 10 anos, e Arthur, 14 anos |
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“Meu pai é uma das pessoas mais inteligentes que eu conheço” Rui Porto, consultor de Mídia e Comunicação da São Paulo Alpargatas, 61 anos, com os filhos Manuela, 18 anos, e Henrique, 14 anos |
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| “Amo meu pai, pois sei que ele é capaz de fazer qualquer coisa por mim. Ele é como um super-herói” Lucas Chaia, 8 anos Sérgio Chaia, presidente e CEO da Nextel no Brasil, 43 anos, com o filho Lucas, 8 anos
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| “Papai, eu te amo muito. Eu te amo até a Lua” Rodrigo Buniac, 3 anos Sergio Buniac, vice-presidente de Produtos Móveis da Motorola no Brasil, 43 anos, com os filhos Felipe, 13 anos, Rodrigo, 3 anos, Camila,2 anos, e André, 10 anos |
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