Comunidade internacional aumenta pressão sobre governo sírio depois de ataques

A comunidade internacional intensificou a pressão sobre o governo sírio neste domingo, dia 27, depois do massacre na cidade de Houla, que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), deixou ao menos 90 mortos na cidade, incluindo 32 crianças de menos de 10 anos, na sexta-feira, dia 25

A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, disse que após o “pavoroso massacre”, o regime do presidente sírio Bashar al-Assad está baseado em “assassinato e medo” e “precisa chegar ao fim”. “Aqueles que cometeram essa atrocidade precisam ser identificados e responsabilizados”, afirmou.

O ministro do exterior britânico, William Hague, também elevou o tom do discurso, e pediu a realização de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU esta semana para elaborar “uma dura resposta internacional”.

“Nossa prioridade número um é estabelecer os detalhes deste terrível crime e agir rapidamente para garantir que os responsáveis sejam identificados e punidos.”

O Conselho de Segurança da ONU é formado por Reino Unido, Estados Unidos, França, Rússia e China, além de membros rotativos sem poder de decisão de facto. Uma posição mais dura contra a Síria esbarra em China e Rússia, aliadas de al-Assad. Ambas tem a prerrogativa de vetar uma decisão do conselho.

A União Europeia, a Liga Árabe, a França e a Alemanha também condenaram o incidente, enquanto o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o enviado especial à Síria, Kofi Annan, emitiram uma declaração conjunta na qual condenam as mortes em Houla como uma flagrante violação da lei internacional e exigem que a Síria interrompa imediatamente o uso de armas pesadas em áreas populosas.

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