Conflito em Gaza já causou a morte de 100 pessoas

Bombardeio na Faixa de Gaza

Com 100 mortos – 98 palestinos e três israelenses – e mais de 900 feridos desde a última quarta-feira, dia 14, o conflito entre israelenses e palestinos na Faixa de Gaza mobiliza o mundo em busca de um cessar-fogo. De acordo com fontes oficiais do exército israelense, foram realizados mais de 1.350 ataques contra alvos palestinos em Gaza.  As milícias palestinas contabilizam o lançamento de mais de 900 foguetes contra Israel.

Nesta segunda-feira, dia 19, foram 21 as vítimas fatais na região, todos palestinos. Um dos mortos foi atingido pelo segundo ataque aéreo israelense ao edifício em Gaza onde ficam os escritórios de vários meios de comunicação palestinos e internacionais, entre eles a rede de televisão Al-Aqsa, do Hamas.

Pelo fim dos conflitos, países encaminham autoridades à região para negociar com governos e lideranças dos dois lados. A israel foram enviados o chanceler francês, Laurent Fabius, e o ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, neste domingo e segunda-feira. Enviado da ONU, o secretário-geral Ban Ki-moon está a caminho do Cairo para tratar da crise com o governo egípcio que é mediador do conflito.

Nesta segunda também, ocorre em Bruxelas, na Bélgica, uma reunião de ministros da Defesa e das Relações Exteriores da UE para analisar a escalada de violência entre israelenses e palestinos. Presente no encontro, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, afirma estar preocupada com a morte de civis em Gaza e Israel. “O que devemos fazer agora é conseguir uma solução. (…) Pessoas inocentes estão morrendo em ambos os lados”, disse. Para ela, é necessária o estabelecimento de uma “solução a longo prazo” que garanta a implantação dos dois Estados.

Criticando Israel pelos ataques que considerou um “abuso da força que causou a morte de civis inocentes”, o governo chinês pediu ao Executivo que negocie um cessar-fogo e declarou apoio aos esforços realizados pelo Egito em busca da paz na região. Também condenando a ofensiva israelense contra Gaza – que classificou como “crimes contra a Humanidade e de guerra” – o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad ofereceu ajuda humanitária aos palestinos e pediu um consenso internacional pela paz em conversa com o presidente egípcio Mohammed Mursi.


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