A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou que a partir de novembro a bandeira tarifária amarela voltará a aparecer na conta de luz dos brasileiros, o que equivale 1,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumido. A Petrobras também mudou os contratos de fornecimento de GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de cozinha, com as distribuidoras e, em consequência disso, o produto vai ficar mais caro para o consumidor brasileiro.
Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o botijão de 13 quilos custa, em média, R$ 53,76 na região Nordeste.Um aumento de 4% representa para o consumidor nordestino custo adicional de R$ 2,15 por botijão.
No estado de São Paulo, o repasse ficará entre 1% e 4%, dependendo do contrato. O preço médio no Estado é de R$ 52,97. O repasse, portanto, ficaria entre R$ 0,53 e R$ 2,12.
Já a Aneel, justificou o aumento como uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.
O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, mai cara do que a energia de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia elétrica em função das condições de geração de eletricidade.
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