Estudo encomendado pela Fundação Telefônica revelou um dado alarmante no estado de São Paulo. De 5,6 mil crianças e adolescentes ouvidos na pesquisa, em 17 municípios paulistas, fora a capital, 3,7 mil disseram ter algum tipo de trabalho. A maioria (77,9%) revelou que trabalha catando lixo para reciclagem e, desses, 56,5% têm entre 5 e 9 anos. “O fato de a maioria exercer uma atividade tão insalubre quanto catar lixo e de começar tão jovens nos surpreendeu”, diz, em reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a responsável pela pesquisa, Vera Masagão Ribeiro, coordenadora de programas da ONG Ação Educativa.
Lugar de criança e adolescente é na escola. É preciso fiscalizar e punir empresas que se utilizam de mão de obra infantil. Não basta parecer responsável socialmente. Nos dias de hoje, é preciso ações que indicam responsabilidade das empresas. Em vez de empregar crianças, monte uma escola para elas.
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