“Djalma Santos põe, no seu arremesso lateral, toda a paixão de um Cristo negro.” Nelson Rodrigues assim falou sobre o maior lateral-direito da história do futebol mundial, eleito pela FIFA. Por conta de um problema na mão, Djalma colocava a bola dentro da área no arremesso lateral. Impunha no difícil ato a paixão, a garra e o amor que sempre demonstrou pela camisa que estivesse vestindo, seja da Portuguesa, do Palmeiras, do Atlético Paranaense ou a da Seleção Brasileira, que Djalma envergou por 16 anos e mais de 100 jogos.
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Hoje, 27 de fevereiro de 2009, Djalma (nascido Dejalma dos Santos) completa 80 anos de vida. E que vida!
Ele esteve em só quatro Copas do Mundo (1954, 1958, 1962 e 1966), com duas conquistas inesquecíveis.
Na Suécia, em 58, jogou somente a final, por azar do titular De Sordi, contundido. Em 62, no Chile, foi um dos líderes do time sem Pelé, do bicampeonato.
Djalma ainda mostra a sabedoria de boleiro nos campinhos de Uberaba, em Minas Gerais, onde mora há quase trinta anos.
A nós, da Brasileiros, resta somente dizer “Parabéns, Djalma!”. E obrigado!
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