Alguns itens ficaram mais caros para o consumidor desde a primeira semana de 2014. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), houve alta de 0,73% na primeira prévia do mês ante o aumento de 0,69% na última apuração de 2013. O levantamento foi feito nas principais capitais do país pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e mostra que três dos oito grupos pesquisados tiveram acréscimos.
Gastos com a educação tiveram o maior aumento do grupo, incluindo gastos com leitura e recreação que passaram de 0,47% para 1,03%. Esse avanço foi puxado pelos cursos formais, com elevação de 1,41% ante 0,02%. A alimentação também ficou mais cara, com acréscimos de 0,93% para 1,04%, com destaque para as frutas (de 3,66% para 5,31%), e despesas diversas (de 0,38% para 0,70%), sob o efeito dos cigarros que ficam 1,26% mais caros ante um aumento anterior de 0,55%.
Em contrapartida, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal registrou decréscimo em alguns itens. O ritmo de remarcações foi mais contido nos grupos habitação (de 0,51% para 0,43%); vestuário (de 0,50% para 0,37%); comunicação (de -0,07% para -0,10%); saúde e cuidados pessoais (de 0,53% para 0,47%) e transportes (de 1,20% para 1,16%).
Os itens que mais contribuíram para o aumento do índice foram: gasolina (de 3,93% para 3,20%); aluguel residencial (de 1,15% para 1,07%); etanol (de 4,12% para 4,59%); refeições em bares e restaurantes (de 0,41% para 0,57%) e tarifa de táxi (de 8,34% para 5,87%).
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