Placar do Morumbi: São Paulo 1, Palmeiras 0.
O Palmeiras pode até ser campeão paulista de novo, já que o meu São Paulo não dá muita importância para esses campeonatos regionais, mas invicto é que não vai mais ser.
Não tem jeito. Desde o meu tempo de menino em que o Palmeiras era chamado pelos antigos de Palestra Itália, podia ficar invicto um tempão, como agora, liderando o campeonato com folga, como agora, mas quando chega a hora de enfrentar a camisa tricolor, eles pipocam.
Perdão, leitores, pela falta de isenção, imparcialidade, essas coisas, mas só de ver o desespero do Vanderley Luxemburgo, soltando todos os palavrões do mundo, esgoelando-se à beira do campo, vendo seu time dominar a maior parte do jogo, ter mais oportunidades de gol e não conseguir fazer nenhum, já me dá uma alegria imensa.
Ganhar do Palmeiras não tem preço, como diz aquela propaganda. O nosso time tem um goleiro chamado Rogério Ceni e um técnico marrento de nome Muricy Ramalho, que valem por meio time. O resto a sorte ajuda.
Com aquele gol do Washington velho de guerra logo aos 2 minutos, a ajuda da trave e da sorte o tempo todo, nosso time de funcionários aplicados, mas sem muito brilho, acabou com o papo da porcada inteira – e é isso que vale, o resto é comentário de analista esportivo independente, o que não é o meu caso.
Explico: metade da minha pequena família é palmeirense. O São Paulo pode perder de todo mundo, menos do Palestra do meu genro, o boa praça Fernando Ansarah, que levou dois dos meus três netos para o lado dele, mas deixou escapar a do meio que não tira a camisa do tricolor por nada.
Dá-lhe Tricolor! Chora Palestra!
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