Foto Agência Brasil
Demóstenes Torres (sem partido-GO) teve o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar no Senado por 56 votos a favor, 19 contra e 5 abstenções. A votação, que aconteceu de forma secreta, ocorreu na manhã e início da tarde desta quinta-feira, dia 11, e teve a presença de 80 dos 81 senadores. Apenas o senador Clovis Fecury (DEM-MA) não compareceu à sessão.
Com a cassação, Demóstenes está inelegível até 2027, ou oito após o término da legislatura para o qual foi eleito. A perda do mandato se deu por ter mentido em plenário quando disse que não tinha negócios com Carlinhos Cachoeira, mas apenas uma “relação de amizade” com o contraventor.
Ele foi o segundo parlamentar a perder o mandato em 188 de história da casa. Em 2000, Luiz Estevão (DF) perdeu o mandato por desvio de recursos das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.
A cadeira de Demóstenes será assumida pelo seu suplente, o empresário, Wilder Pedro de Morais, atual secretário de Infraestrutura de Goiás. O empresário também foi citado nas conversas telefônicas grampeadas pela Polícia federal e é ex-marido de Andressa Mendonça, atual namorada de Carlinhos Cachoeira.
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