Pequeno balanço dos prós e contras de uma candidatura presidencial de Marina Silva mostra que há mais contras do que prós: 1) ela vai dar uma grande visibilidade ao partido, maior até do que a de Eduardo, ajudando a eleger uma grande bancada de deputados federais, que é vital para o partido ganhar espaço na TV e mais verbas do fundo partidário; 2) mas, como ela está, mas não é PSB as ideias que deverá defender serão as da Rede Solidariedade e não do PSB, o que poderá confundir o eleitorado; 3) o novo presidente do PSB, Roberto Amaral é seu desafeto, o que poderá criar um clima desconfortável para Marina dentro do partido; 4) Marina atrapalha várias alianças regionais, como em São Paulo, onde o PSB é vice na chapa da reeleição; Alckmin era até simpático a Eduardo Campos, mas Marina já disse que não sobe em palanque com ele e portanto não vai ajudar na sua reeleição, o que prejudica o PSB justamente no mais improtante estado do país; 5) ganhando ou não a eleição, Marina sai do PSB assim que formalizar a criação da Rede Sustentabilidade; 6) não sei se interessa ao PSB ser apenas uma barriga de aluguel.
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