A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (25) que a violência contra a mulher “envergonha uma sociedade que, infelizmente, ainda é sexista e preconceituosa” e acrescentou que combatê-la “é condição para uma Nação mais justa, cidadã e igualitária”.
A governante se pronunciou sobre a realização hoje do Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, estabelecido pela ONU em 1999, e opinou que “o Brasil está mudando”.
Pelo Twitter, Dilma citou a Lei Maria da Penha, que considerou “o alicerce do combate à violência contra as mulheres”.
Apontou ainda que seu governo está avançando em um novo plano de reforço ao combate à violência de gênero e assistência às vítimas, que foi desenhado sob o molde do bem-sucedido “Cidade Mulher”, criado pela primeira-dama de El Salvador, a brasileira Vanda Pignato.
As “Casas da Mulher”, como foram chamadas no Brasil, “serão o caminho para garantir um combate permanente e sistemático a essa violência”, disse Dilma.
Números
Segundo relatório divulgado em setembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Lei Maria da Penha encorajou as mulheres a denunciarem os abusos que sofrem, mas foi pouco eficaz para conter os maus-tratos.
Entre outros dados, o relatório concluiu que a taxa de homicídios de mulheres por parte de seus companheiros foi de 5,28 para cada 100 mil habitantes entre 2001 e 2006, mas acrescentou que esse índice permaneceu quase estável entre 2007 e 2011, quando foi de 5,22 para cada 100 mil habitantes. O Ipea classificou a redução dos homicídios entre os dois períodos como “sutil”.
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