Na reforma ministerial que deve ser anunciada oficialmente nesta sexta-feira (2), a presidenta Dilma Rousseff irá reduzir 8 pastas da atual Esplanada dos Ministérios, contudo outras duas deverão ser criadas. O governo passará agora a ter 31 ministérios. De acordo com o jornalista Fernando Rodrigues, do UOL, a presidenta não conseguiu reduzir o número que gostaria devido à pressões políticos tanto de petistas quanto de peemedebistas. Dilma tinha a ideia de reduzir a importância de certas secretarias retirando o status de ministério, tais como o Advocacia-Geral da União e a Controladoria-Geral da União.
Outra questão que foi muito criticada, e por isso Dilma teria abandonado a ideia, foi a incorporação do Ministério da Cultura pelo da Educação, como era no passado. Para equilibrar os ministérios e secretarias que não foram reduzidos, a presidenta pretende cortar até 3.000 cargos comissionados, estes que chegam a 23.000 atualmente. Uma mudança que atingirá as camadas desfavorecidas e as minorias será a fusão das pastas Direitos Humanos, Mulheres e Igualdade Racial, que originarão o Ministério da Cidadania.
Dilma nomeará ainda os deputados Marcelo Castro (PMDB-PI) para a Saúde e Celso Pansera (PMDB-RJ) para a Ciência e Tecnologia, este último forte aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O Partido dos Trabalhadores sairá enfraquecido com a nova configuração ministerial. O partido vai perder cinco ministérios e ganhar outros dois, com um saldo de três negativo.
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