Dilma entrega Prêmio Jovem Cientista

Ao participar hoje (16) da entrega do 27° Prêmio Jovem Cientista – que teve como tema Água: Desafios da Sociedade, a presidenta Dilma Rousseff falou sobre o desafio do consumo sustentável da água e lembrou que o Nordeste enfrenta a pior seca dos últimos 50 anos. Segundo ela, embora não seja possível combater a seca, é preciso criar mecanismos para minimizar seus efeitos.

“Mesmo sendo o país com a maior reserva de água doce do planeta a água se distribui de forma desigual pelo território e isso explica por que uma das principais regiões do país, o Nordeste, está atravessando a pior seca dos últimos 50 anos”, afirmou a presidenta.

Neste ano, o Prêmio Jovem Cientista teve o recorde de 3.226 inscrições. O maior número de inscritos (2.541) foi na categoria estudante do ensino médio. No concurso são premiadas as categorias: mestre e doutor, estudante do ensino superior, estudante do ensino médio e mérito institucional. Há ainda um prêmio de mérito científico para pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema.

Dilma entrega o prêmio ao jovem Edivan Nascimento Pereira, de 19 anos, que junto do seu professor Valdemar Carneiro Rodrigues Júnior, de Muju, no Pará, desenvolveu uma solução simples e regional, para filtrar a água, premiada na última edição do Jovem Cientista. Com o carvão do caroço de açaí ativado com hidróxido de sódio (NaOH), o projeto resolveu o problema de resíduos (já que a região é grande produtora de Açaí) e tornou acessível a água potável no local, que tem pouquíssima estrutura. Sem ter acesso a laboratórios ou internet 24 horas.
Dilma entrega o prêmio ao jovem Edivan Nascimento Pereira, de 19 anos, que junto do seu professor Valdemar Carneiro Rodrigues Júnior, de Moju, no Pará, desenvolveu uma solução simples e regional, para filtrar a água, premiada na última edição do Jovem Cientista. Com o carvão do caroço de açaí ativado com hidróxido de sódio (NaOH), o projeto resolveu o problema de resíduos (já que a região é grande produtora de Açaí) e tornou acessível a água potável no local, que tem pouquíssima estrutura. Sem ter acesso a laboratórios ou internet 24 horas.

Durante a entrega dos prêmios, a presidenta Dilma destacou a importância da inovação produzida pelos jovens cientistas e contou que vai pedir à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para entrar em contato com o vencedor do prêmio na categoria ensino médio, o estudante José Leôncio de Almeida Silva, que desenvolveu projeto de irrigação, para avaliar a viabilidade de aplicação da iniciativa. “Fica claro como é possível, neste Prêmio Jovem Cientista, um projeto ter destinação praticamente imediata”, disse Dilma.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, enfatizou a importância do conhecimento científico e da tecnologia como fatores fundamentais para impulsionar o crescimento do país. “Sabemos todos que esta é uma necessidade premente para o Brasil: precisamos melhorar nossa produtividade e aumentar nossa competitividade e a ciência, a tecnologia e a inovação são instrumentos indispensáveis para isso”, disse.

Os prêmios totalizam mais de R$ 700 mil, entre valores em dinheiro e laptops, além das bolsas de estudo concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O Prêmio Jovem Cientista foi criado pelo CNPq em 1981 e conta com parceria da Fundação Roberto Marinho, Gerdau e General Eletrics.


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