Depois do anúncio na última sexta-feira, dia 1, do fraco resultado econômico que o Brasil teve no primeiro trimestre deste ano – com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de apenas 0,2% -, a presidenta Dilma Rousseff concentrou-se nesta segunda-feira, dia 4, em tratar do tema. Pela manhã, convocou os ministros da área para uma reunião de cerca de uma hora e meia e mais tarde, em discursou no Palácio do Itamaraty, afirmou que os novos investimentos em infraestrutura farão o Brasil crescer.
No discurso – realizado ao lado do rei da Espanha, Juan Carlos I, que está de visita diplomática ao País -, a presidenta disse que o Brasil se prepara para um novo ciclo econômico que será alvancado pelos investimentos. “O Brasil também está se preparando para ter, diante do acirramento das crises e de processos recessivos na economia internacional, uma política pro-cíclica de investimento. Nós temos imensas oportunidades, tanto na área de infraestrutura, transporte energia e telecomunicação, como também na relação associada entre o Brasil e Espanha, no sentido de promover a cooperação, inovação e pesquisa”, disse.
Aproveitando a presença do rei da Espanha, a presidenta falou da crise internacional e voltou a afirmar que a postura do Brasil é a defesa do desenvolvimento e da distribuição de renda como soluções para os atuais problemas econômicos. “Tal esforço não é compatível com a paralisia, nem tampouco é incompatível com a necessária busca do equilíbrio macroeconômico, mas a retomada do crescimento em nível global não pode depender apenas de medidas dos países emergentes. Em um momento de crise é fundamental insistir em uma ação coordenada e solidária entre todos os atores da economia mundial, em especial, uma ação coordenada e solidária entre os próprios países da Europa”, disse Dilma. A presidenta afirmou ainda que esse será o recado do País na cúpula G-20, que acontecerá no próximo dia 17, no México.
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