“Dilma não tem mais nada, não muda nada”

Passei o dia fora de casa sem celular e só à noite soube dos problemas de saúde enfrentados pela ministra Dilma Roussef.

Liguei para sua casa em Brasília por volta das 22 horas, mas um assessor me informou que ela já estava descansando. Em conversas com ex-colegas de governo e médicos que acompanharam o caso de perto esta semana, posso informar aos leitores que:

* Depois de diagnosticado o câncer linfático em procedimento de rotina, faz um mês, os exames foram enviados aos Estados Unidos e lá os médicos confirmaram a necessidade de cirurgia imediata para a retirada de um linfoma na axila na axila esquerda, o que foi feito há três semanas.

* Dilma pediu aos médicos que ninguém fosse informado sobre o problema, nem o presidente Lula, para não preocupar sua filha e sua mãe.

* Novos exames garantiram o sucesso da cirurgia: “Ela não tem mais nada agora. Está curada. Tiraram tudo. O tratamento de quimioterapia é necessário apenas para que o problema não volte daqui a 10, 15 anos”.

* Depois que a informação sobre a cirurgia começou a vazar no começo da última semana, com o surgimento de boatos que falavam de um problema muito mais grave, o presidente Lula conversou com Dilma e, junto com o ministro Franklin Martins, eles decidiram que a ministra deveria conceder entrevista coletiva relatando os problemas de saúde que está enfrentando.

* Dilma tem todas as condições de seguir levando uma vida normal. “Não muda nada nem para ela nem para o governo”. A partir de segunda-feira, ela já retoma as viagens com o presidente Lula para cuidar do PAC. Nos próximos quatro meses, ela terá que interromper suas atividades apenas para fazer sessões de quimioterapia a cada vinte dias.

Pelo que conheço da minha amiga Dilma, que já enfrentou situações tão ou mais difíceis na vida, ela vai querer trabalhar ainda mais do que antes e não se deixará abalar por mais esta cilada do destino.

Deve ter sofrido mais com as falsas acusações que lhe fizeram nas últimas semanas e depois desmentiram.

Vida que segue.


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