“Eu estou absolutamente encantado”, afirmou o geneticista Francis Collins hoje, 21, durante coletiva de imprensa no laboratório do cientista brasileiro Miguel Nicolelis, em São Paulo. Collins, que foi diretor do Projeto Genoma e é o atual diretor do Instituto Nacional de Saúde nos Estados Unidos (INH) – a maior agência de financiamento de pesquisa biomédica do mundo – conheceu o projeto Andar de Novo, cuja pesquisa básica teve apoio do INH durante 25 anos.
Collins viu a demonstração do exoesqueleto em funcionamento, quando uma das voluntárias do projeto usava a veste robótica e caminhava em uma esteira elétrica. O geneticista se mostrou entusiasmado e defendeu o Brasil como um cenário fértil da pesquisa científica. “Estar aqui e ver o exoesqueleto é realmente animador, parece que o Brasil está na linha de frente dessa excitante área que é a neurociência”, afirmou. Collins também está no Brasil para congressos na área da biomedicina, caso do Congresso Brasileiro de Bioquímica e Biologia Molecular, realizado ontem (20) em Foz do Iguaçu (PR),
O Projeto Andar de Novo está em contagem regressiva. São apenas 22 dias para a abertura da Copa do Mundo, quando um brasileiro paralisado da cintura para baixo, dará o primeiro chute do mundial. Nicolelis foi reportagem de capa da Brasileiros na edição de abril e dá detalhes sobre o projeto inovador que tem colocado o Brasil como destaque no campo da neurociência.
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