Da Bahia Marcia Castro é toda especial. Graduada em música na Universidade Federal da Bahia, fez um trabalho de formiga até chegar ao primeiro CD, Pecadinho, nome tirado do frevo de Tom Zé e Tuzé de Abreu. Andou pelo Timor Leste e Turquia antes de chegar a São Paulo, onde foi gestado o segundo disco, batizado pela canção-achado de Rita Lee. Produzido por Rovilson Pascoal e Guilherme Kastrup, Marcia dá novo enfoque para músicas de Gil, Mautner, Otto, Gonzaguinha e Luciano Salvador Bahia, com auxílio de cordas e músicos, como Ricardo Prado e Luiz Brasil. De pés no chão – Marcia Castro (Natura)

 

Pra Bahia Nascido no interior paulista, Rodrigo Campos dedicou seu primeiro disco a um bairro paulistano, São Mateus, causando um barulhão. Logo aproximou-se de Romulo Fróes, Kiko Dinucci e Marcelo Cabral (com quem forma o grupo Passo Torto) que, ao lado Mauricio Fleury, Thiago França, M. Takara e Gustavo Lenza, são listados como produtores desse disco dedicado à Bahia. Conhecimento musical, bom gosto e ecletismo são a senha do trabalho com participação de Criolo, Luisa Maita, Gui Amabis e parceria com o veterano Vicente Barreto. Bahia Fantástica – Rodrigo Campos (YB/Núcleo Contemporâneo)

 

 

Só São Paulo Ao lado de André Abujamra com quem mantém a mini big-band Os Mulheres Negras, Maurício Pereira mostrou como se une paulistanês, música e inteligência. Agora, chegou a vez de seu filho, o longilíneo Tim Bernardes, “misturar tudo” à frente do grupo formado com o baterista Victor Chaves e o baixista Guilherme “Peixe”. Arranjos criativos, rock, letras irônicas, espírito psicodélico de 1966, criatividade escrachada de 2012, está tudo lá. Com Maurício bem perto, de saxofone em punho. 66 – O terno (Tratore)

 

 

Em São Paulo Referência em termos de harmonia e execução, autora do livro O Cérebro Musical, Silvia Goes reuniu composições recentes para seu 8o CD, o segundo solo. A ideia foi registrá-las e dar lugar para um próximo trabalho. Produzido pelo filho Thiago, também músico, traz temas desenvolvidos, às vezes, por dois pianos, o que deverá ser feito no palco com o auxílio de um telão. Enquanto ele não se acende, Silvia segue se apresentando solo, dando  aulas, tocando com Thiago, com a filha Bia ou com Toquinho, velho amigo, em turnês internacionais. Simplesmente Silvia – Silvia Goes (independente)


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