SOPROS 1
Os 40 anos de carreira de Mauro Senise, um dos maiores músicos de sopro do País, devem ser comemorados à altura e ele não fez por menos: convidou para as sessões de estúdio de Afetivo, CD que marca a efeméride, amigos envolvidos nas milhares de gravações que fez. A primeira professora Odette Ernest Dias, mestres do dia a dia, como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Edu Lobo e Wagner Tiso – acompanhado por Robertinho Silva e Luís Alves – entre eles. O parceiro Gilson Peranzzetta deu uma mão e Sueli Costa o presenteou com a canção-título. Afetivo – Mauro Senise (Biscoito Fino)

SOPROS 2
O carioca Carlos Althier de Souza Lemos Escobar, mais conhecido como Guinga, músico requintado (e dentista), foi o compositor escolhido pelo Quinteto Villa-Lobos para comemorar seus 50 anos. O CD traz 12 músicas de Guinga (que participa ao violão), com arranjos de Paulo Aragão, Vittor Santos e Paulo Sérgio Santos, para a flauta de Antonio Carlos Carrasqueira, o oboé de Luis Carlos Justi, a trompa de Philip Doyle e o fagote de Aloysio Fagerlande. Rasgando Seda – Guinga + Quinteto Villa-Lobos (Selo Sesc)

 

VIOLÃO
Releituras eruditas para clássicos do heavy metal existem aos montes e a intenção de Luque Barros, Caio Andrade e Estevan Sinkovitz foi exatamente oposta. Figuras lendárias do underground paulistano, os três guitarristas, de violões em punho – o gaúcho Barros com um de 7 cordas, “para se garantir” –, enfrentaram as firulas do Iron Maiden sem medo de serem linchados pelos fiéis seguidores do grupo. O encarte é uma caprichada HQ e o Trez Azes já está formando sua própria legião de admiradores.
Can We Play With Maiden? – Trez Azes (Independente)

VOZ
Em um País dominado por vozes femininas, ser cantor não é nada fácil. Renato Braz resiste e parece cada vez melhor. Seu timbre lembra Milton Nascimento e Zé Renato, com quem já dividiu um disco, e remete a belezas, doçuras e dores, sensações que andam meio que escondidas nos dias de hoje. Renato canta neste sétimo trabalho músicas de velhos amigos, arrisca um Jeneci-Wisnik e coroa o disco com uma nova interpretação para O Trenzinho Caipira, de Villa-Lobos, letrado por Ferreira Gullar.
Casa De Morar – Renato Braz (Independente)


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