MARIA ALCINA Fio Maravilha e Kid Cavaquinho estão longe, mas ela está de volta. Em seu primeiro disco solo desde Bucaneira (1992), a elétrica Maria Alcina retorna pelas mãos de Mauricio Bussab com quem dividiu Agora (2003) repleto de arranjos eletrônicos – um pós Tanto Tempo (Bebel Gilberto) e pré Recanto (Gal). A seu lado, Tom Zé, Lô Borges, Alzira e Arruda, Tatá Aeroplano, Ronei Jorge, Wado, Roseli Martins. Tem espaço até para Sérgio Sampaio e Paulinho da Viola. Uma força. Maria Alcina – Confete e Serpentina (Tratore)
TSUMANGU Longe das alfaias ou da jovem guarda, o disco de estreia de Tibério Azul, ex-Mula Manca e Fabulosa Figura, ex-Seu Chico, é poético e é novo. Produzido por China (ele), Homero Basílio (percussionista sinfônico) e Chiquinho (tecladista do Mombojó), o trabalho é povoado por nomes como Vitor Araújo, Areia, João do Cello, André Édipo (Lulina), o super Yuri Queiroga, entre tantos – coube até a sanfona de Toninho Ferragutti. Nova cena pernambucana? Já há quem fale em tsumangue. Tibério Azul – Bandarra (www.tiberioazul.com.br)
ZL Filho de piauiense e pernambucana, nascido e criado no longínquo e paulistano bairro de São Mateus, Edvaldo Santana é uma peça rara. Há quatro décadas é reggae, é blues, é caboclo, é urbano, é reclamão e invocado. Neste sétimo disco (coproduzido com Luiz Waack, cada vez mais polido, um Mark Knopfler), acompanhado de Reinaldo Chulapa no baixo e Ricardo Garcia na percussão, ele apresenta composições próprias e poucos convidados, como Fabiana Cozza, Paulo Lepetit e Simone Julian. Ave! Edvaldo Santana – Jataí (Tratore)
VADIAGEM Ex-Mestre Ambrósio, onde serviu como baixista, Mazinho Lima preparou esse disco entre o inverno de 2008 e a primavera de 2011. Mazinho conduz violão, guitarra, baixo voz e assina arranjos. Eder “O” Rocha, outro ex-integrante do grupo pernambucano expoente do manguebit, toca a bateria. Como diz em Ripando: “Se é pra ripar, pode me chamar… Se é pra vadiar, eu já to chegando”. Velho Maza – Músicas para Dançar, Cantar, Ouvir (velhomaza@yahoo.com.br)


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