Meus caros, dessa vez foi o SBT, canal de televisão com notórios vínculos evangélicos, que mostrou imagens de um monsenhor da igreja católica fazendo sexo com um jovem de 19 anos. Em se tratanto de um monsenhor católico, não é o primeiro. Isso já não é sequer novidade, padres flagrados fazendo sexo é cotidiano, até chato, azar o deles se tornaram pública sua vida púbica. Não sei exatamente se podemos falar em azar, pois todos conhecem as regras a que deveriam se submeter. Podem não segui-las e manter silêncio sobre isso, mas está aceito, implicitamente, o risco de dar errado. Gays ou héteros, padres têm os mesmos hormônios que homens normais, e alguns conseguem ter uma vida sexual saudável, escondida, mas são pessoas mais normais que os celibatários pedófilos. Existem sacerdotes celibatários maravilhosos, aqueles que escolhem ser, e conseguem.
É antiga a piada na qual um pai, depois de longa reflexão, pergunta ao filho se ele acha que os padres devem se casar, e o filho, depois de pensar rapidamente, responde: “Pai, se eles se amam, por que não?”. As igrejas que se reformaram nos últimos séculos, como a anglicana e a luterana, permitem que seus pastores se casem, e são instituições sólidas. Na Suécia já existe uma bispa luterana lésbica e casada, bárbaro, e em Nova York temos uma rabina, também lésbica, que é listada como uma das mais influentes dos Estados Unidos.
Recomendo sempre, embora seja dificílimo de encontrar, o filme The Priest, passado na Irlanda, no qual o lindo Linos Roache vive um padre católico que à noite troca a batina por jeans e casaco de couro e se joga num bar gay. Ele consegue uma noitada de sexo magnificamente filmada, mas acaba se envolvendo com o parceiro, e depois são presos fazendo sexo dentro de um carro. Vira um escândalo, lógico, e quem o apoia é outro padre, que vive maritalmente com uma mulher. É muita coisa? Pois vejam o filme. Já disse aqui que catolicismo é uma coisa, cristianismo outra, alguns dos apóstolos eram homens casados, e podiam ser, pois estavam ao lado de Jesus Cristo, não de Ratzinger.
Deixe um comentário